quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Desbloquearam o PlayStation 3


Desbloquearam o PlayStation 3
Depois do hack encoberto pela Sony, feito por GeoHot, outro grupo encontrou uma forma para hackear e desbloquear o console.
30 de Dezembro de 2010 | 18:41h
Lívia Amorim
No começo de 2010, George Hotz hackeou o PlayStation 3. O hack, que quebrava as barreiras do hypervisor (responsável pela virtualização e controle dos recursos compartilhados pela máquina), visava apenas utilizar todo o poder do console enquanto se rodava algum software livre. Como tal façanha possibilitaria desvendar formas de desbloqueio, a Sony, no dia 29 de março, atualizou o PlayStation 3 (versão 3.21), retirando a possibilidade de instalação de qualquer sistema operacional no modelo “fat”, único que permitia tais instalações.

O hack de GeoHot, que também foi o hacker responsável pelo primeiro desbloqueio do iPhone, foi em vão. Mas foi em vão pelo simples fato de que ele não queria desbloquear o console, e sim estudá-lo. Todo o trabalho de Hotz foi focado em utilizar os sete coprocessadores do PlayStation 3, que era algo limitado quando se utilizava qualquer distribuição Linux no console, quebrando apenas a camada que dava essa limitação.     Ao falar em hackear um console, estamos comprando uma briga imensa com a empresa responsável por ele, já que, na semana seguinte, a mesma correrá atrás de uma maneira de resolver as falhas de segurança, assim como aconteceu com o Xbox 360, Wii, PSP e, atualmente, o PlayStation 3. Muitas vezes as empresas acabam tendo decisões mais radicais, optando por banir o console, mas isso não quer dizer que as próprias empresas não vejam seus próprios erros. O Xbox 360, por exemplo, teve duas de suas atualizações completamente abertas por vários hackers, e a Microsoft tenta mantê-lo seguro como pode, mesmo sendo tarde. Por mais que tentem encobrir a falha de segurança, o hacker já saberá como o console funciona, e isso faz com que seja fácil abrir espaço novamente, não importa quantas atualizações façam. No caso do Wii, o único fator que acabou contribuindo para seu hackeamento foi o seu controle, já que a ideia principal era fazer um computador reconhecer o Wii Remote. Em outras palavras, jogos piratas foram um bônus.

Hackear não é desbloquear, já que cada jogo tem uma chave criptografada armazenada em uma área do disco, chamado ROM Mark. O firmware da unidade lê essa chave e transmite pro hypervisor, para que ele descriptografe o jogo durante o carregamento. Ou seja, hackear o hypervisor não é o único passo necessário para executar jogos pirateados, já que ele precisaria ser subvertido, para revelar esta chave para cada jogo. Outra forma seria comprometer o driver do firmware do Blu-Ray para descobrir o código de descriptografação, e assim, descobrindo como decifrar cada jogo. Claro que também há o risco do fabricante usar uma proteção anticópias, como o SecuROM, mas seria detalhe.

Usando essa chave criptográfica, nesta quinta-feira (30), o grupo "fail0verflow" resolveu mostrar como se desbloquear um PlayStation 3, alegando retornar ao usuário o poder de rodar os tais sistemas operacionais, utilidade bloqueada pela Sony, seja lá qual fosse a atualização do console, mas, como também foi dito, isso possibilitaria a chegada de jogos piratas, que é a verdadeira intenção do grupo.

Não é errado hackear, desde que haja ética, a moral generalizada e bem trabalhada, uma denominação da forma correta de se viver em sociedade, estabelecida pela mesma. Estudar profundamente certas máquinas garante um conhecimento inigualável e extremamente autodidático, quase um quebra-cabeça de mil e quinhentas peças. Mas é claro, você pode estudar e programar com direito à otimização pelos processadores, ou, no pior caso, usar sua sabedoria para piratear e ganhar dinheiro ilegalmente.

O grupo de hackers fará uma palestra durante a 27ª edição do evento C3 (Chaos Communication Conference), mas uma parte já está disponível no Youtube.

A Sony não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. 
    

 












terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Dê mais funções para o seu Control + C Control + V!Dê mais funções para o seu Control + C Control + V!

O Shapeshifter é um programinha leve e prático que vai facilitar sua vida na hora do "copiar e colar". Com ele, é possível armazenar diversos arquivos na área de transferência para depois colar onde quiser; e na ordem que quiser. E também é muito fácil alternar entre os diferentes arquivos armazenados, prontos para serem colados.
Normalmente, quando precisamos copiar um arquivo, selecionamos um a um ou todos de uma só vez. Mas nem todos os programas permitem copiar tudo de uma vez e aí o trabalho fica chato. Imagina, por exemplo, se você tiver que fazer isso com muitos arquivos, dá preguiça só de pensar.
Olha como é fácil usar o Shapeshifter. Ele não requer qualquer configuração. Uma vez instalado, você vai ver esse pequeno ícone, ao lado do relógio do Windows.
Os comandos não mudam: "Control C" copia, "Control X" recorta e "Control V" cola. Para acessar sua lista de itens copiados, basta segurar o "Control V": uma interface bonita e amigável vai abrir uma lista dos itens copiados. Depois é só escolher o arquivo que você quer colar e pronto.
O programa também traz detalhes de cada um dos itens copiados para que eles sejam distinguidos mais facilmente.
Gostou da sugestão?! Então acesse o link que acompanha essa matéria para baixar o software. Boa sorte!

Veja a matéria na integra:

Intel se prepara para a chegada dos novos processadores

Em uma reunião pra lá de informal, empresas especializadas em integração e revenda de computadores de toda a América Latina se prepararam para a chegada da nova família
Já se foi o tempo em que, para ter um bom computador, era preciso apenas juntar bons componentes ligados a uma super placa-mãe. Oferecer desempenho de ponta aos usuários exige muito mais dos fabricantes. E todo computador que leva esse selo aqui passou por testes antes de chegar à sua casa. Todo esse pessoal se reuniu nesse evento justamente para garantir que os micros que vão chegar ao mercado daqui a pouco estão à altura das expectativas.

"Esses clientes vem pro Brasil em um evento onde nós treinamos, capacitamos e preparamos os clientes para lançamento das novas plataformas. A Sandy Bridge é o foco de hoje", explica Reinaldo Affonso, diretor de desenvolvimento tecnológico para América Latina da Intel
Foram realizados basicamente três testes para mostrar às empresas como seus produtos podem aproveitem ao máximo a tecnologia dessa segunda geração da família de processadores. "Nós avaliamos a parte térmica, se está gerando muito aquecimento nós fazemos um relatório de recomendação pra eles. E também avaliamos a parte acústica para ver como é que tá o nível de barulho da plataforma", conta Reinaldo. 
No final das contas, a ideia é que os fabricantes tenham todas as condições de oferecer o melhor produto possível aos consumidores.

"Nós temos que ter alguém junto que faça esse controle. Por isso é super importante ter este tipo de parceria", diz Gustavo Trida, gerente de produtos da Cooler Master. 
Os testes realizados pela Intel servem de orientação para os fabricantes. Segundo Ricardo Akio, gerente de produtos da Cayemall/NZXT, quando o produto chega ao consumidor final, ele já foi testado pela Intel e aprovado. "Dá uma confiabilidade maior pro mercado e pro consumidor também, sem dúvida", comenta Roberto Moreira, gerente comercial da MTek. 

Quando você for comprar um micro, procure saber se o fabricante faz parte do time de parceiros da Intel. Isso é garantia de que o produto foi construído e avaliado com um olho na tecnologia e outro no consumidor.

Carreira digital: como está o mercado de TI no Brasil?

"O crescimento do setor de tecnologia proporcionalmente vai ser ainda maior do que ele é hoje em relação ao PIB do país como um todo", afirma Roberto Mayer, presidente da Assossiação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (ASSESPRO).

A expectativa é que só o Pré-Sal deva gerar cerca de 500 mil vagas de emprego até 2020. Segundo análises de mercado, a área de tecnologia, e em especial as engenharias, vai dominar pelo menos 70% das vagas criadas pela descoberta do Pré-Sal. E mais: explorar petróleo nessas áreas vai ser um grande desafio para o Brasil, já que quase toda a tecnologia é nova, experimental ou sequer foi desenvolvida ainda. "Você também tem uma demanda muito grande de como fazer a gestão de uso de tecnologia. Então essa área de gestão de tecnologia também vai demandar bastante gente", como explica Alberto Luiz Albertin, coordenador do Centro de Tecnologia da FGV.

Do petróleo para o esporte: a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos devem injetar nada menos do que R$ 130 bilhões na economia brasileira. Isso também significa a geração de mais vagas de emprego e, mais uma vez, a área de tecnologia vai ser contemplada com diversas oportunidades. Apesar disso, a carência de mão de obra pode se agravar no futuro, segundo Albertin. "Essa carência vai ser coberta boa parte conosco e outra parte com terceirização, o que já não é nem tendencia, é fato. O outsourcing, seja ele interno ou fora do Brasil, também vai ser acelerado nessa época".

A exploração do Pré-Sal ainda está começando e faltam alguns anos para Copa e Olimpíadas, ou seja, ainda dá tempo de você pegar o bonde, mesmo que trabalhe em outra área, como explica Roberto Mayer. "As empresas do setor, em função da falta de profissionais, não estão preocupadas com  a formação e em que momento ela ocorreu, mas com o conhecimento que a pessoa tem".
Veja esta materia na integra clicando no link abaixo: